As aulas de ciências são de extrema importância para formar pessoas que consigam ler criticamente o mundo. Entretanto, não é uma tarefa fácil promover a autonomia e manter a atenção e o interesse dos estudantes. O conceito de Espaço Maker pode ajudar com isso, contribuindo com aulas de ciências mais interativas, dinâmicas e focadas em resoluções de problemas.
A formação de professores para aulas mais interativas
A formação de professores deve considerar as principais dificuldades encontradas no processo de estimular a atenção e o interesses dos alunos. Além disso, deve-se investigar o que leva os educadores a não se sentirem confiantes para ensinar ciências do Ensino Fundamental I.
Conforme um estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e publicado na “Devir Educação”, uma das respostas tem relação com formação inadequada, de modo que “[…] a formação continuada poderia auxiliar a mudar essa realidade”.
Como foi que esses cientistas chegaram nessa conclusão? Eles criaram um questionário e entrevistaram docentes de uma escola de Goiás. Assim, concluíram que uma das explicações para a insegurança em sala de aula tem a ver com:
“Os professores dos anos iniciais apresentam uma formação limitada em relação aos conteúdos científicos, o que confere pouca segurança para desenvolverem atividades nas aulas de ciências do Ensino Fundamental I”.
Aqui entra um dos pontos mais interessantes. Eles comentaram que, muitas vezes, os professores precisam ensinar conteúdos que não fizeram parte da sua formação acadêmica. Ou seja, eles nunca tiveram contato com aqueles temas ou métodos.
O mesmo assunto é contextualizado em um artigo publicado nos periódicos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). As autoras comentam que o acesso à educação científica e tecnológica é um direito de todos na atualidade.
Ou seja, de um lado temos o entrave de ensinar algo que não foi aprendido antes. De outro, a importância disso, inclusive, como direito de todos. Então, o que fazer? Sem dúvidas, a educação continuada de professores é uma das respostas para a pergunta.
A BNCC na formação continuada dos professores
A BNCC é a Base Nacional Comum Curricular, um documento normativo que define os processos de aprendizagem para os alunos, indicando etapas e modalidades da educação básica. O principal objetivo é definir competências e habilidades a serem desenvolvidas a partir dos conhecimentos curriculares.
Atualmente, todas as redes de ensino adequaram seus métodos a partir da BNCC, sendo uma referência para as novas necessidades dos estudantes. Do mesmo jeito, gera possibilidades para criar ambientes mais propensos a resolução de problemas.
E quando fazemos um paralelo com o estudo dos pesquisadores da UFLA, notamos que incorporar práticas atuais na sala de aula ainda é um desafio. “Evidenciamos que os docentes, […] também admitiram falhas em sua formação inicial e continuada”.
Ainda que, conforme artigo da UTFPR, o incentivo às novas tecnologias contribui para o desenvolvimento intelectual das crianças, auxiliando na aprendizagem de todas as áreas,
“[…] Torna-se essencial uma formação de professores consistente e contínua, aliada a uma cultura de trabalho coletivo entre os pares na escola e o compromisso com a realização de um ensino de ciências de qualidade”, conforme autoras do artigo da UTFPR.
Então, a reflexão que fazemos é: onde buscar essa qualificação profissional, adjacente a formação de professores? Afinal, são oportunidades que auxiliam na maximização do conhecimento científico e transposição didática. A resposta está a seguir.
O Espaço Maker para aulas de ciências mais interativas
O Espaço Maker está ligado aos conceitos de Cultura Maker e Educação Maker.
- Cultura Maker – surgiu nos Estados Unidos na década de 1960 com atividades que estimulam a criatividade, colaboração e empreendedorismo. Saiba mais.
- Educação Maker – forma de educar com caminhos para que as crianças aprendam com experiências ricas e engajadoras. Entenda mais sobre o conceito aqui.
A partir disso, o Espaço Maker pode ser definido como uma nova sala de aula. Certamente, um lugar adaptado para que o processo de ensino-aprendizagem aconteça de maneira gradual, planejada, autônoma e incentivadora.
É um mundo em que os alunos se tornam protagonistas da educação, integrando disciplinas e métodos, construindo pontes entre a capacidade de aprender e a busca por soluções práticas!
O Espaço Maker é um dos instrumentos usados na plataforma Experimentando a BNCC, que você conhecerá no tópico a seguir.
Experimentando a BNCC na formação de professores
O professor deve estar preparado para dar suporte aos alunos e criar aulas de ciências mais interativas, tanto para reter a atenção deles quanto para incentivar os novos métodos.
Essas condições favorecem a “promoção de educação científica voltada para a cidadania rumo a construção de uma sociedade mais democrática”, como concluíram os pesquisadores da UFLA.
A Experimentando a BNCC é uma plataforma que apoia o ensino-aprendizagem mais dinâmico em sala de aula. Tem como principal característica as atividades “mão na massa”, alinhadas aos tópicos gerais da BNCC.
Ao ter esse conhecimento, os professores terão mais confiança para entregar atividades que permitam aos alunos aprender ciências de maneira mais interativa. O que é importante, também, para aguçar o senso crítico sobre todos os temas das ciências.
Os alunos são encorajados a serem mais participativos por meio de metodologias ativas que dão a eles autonomia durante os anos do Ensino Fundamental I.
Experimentando a BNCC faz parte da Escola do Inventor, uma fonte gratuita de ideias para incentivar a formação de professores de maneira contínua e integrada. As atividades “mão na massa” podem ser acessadas gratuitamente na plataforma.
Logo, um recurso educacional para a sua escola, promovendo a confiança dos professores e incentivando os estudantes a serem mais ativos. Para saber mais sobre como transformar as aulas de ciências em fontes interativas de aprendizagem, entre em contato:
E-mail: joao@escoladeinventor.com.br / WhatsApp: 16-98131-3197.