Categoria: Educação Mão na Massa

Cultura Maker: como implementar atividades mão na massa seguindo a BNCC? 

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Saber o que ensinar em Ciências pode ter ficado mais simples após a criação da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), um documento normativo que define os conteúdos essenciais a serem trabalhados em todos os níveis de ensino nas escolas brasileiras. O objetivo da BNCC é garantir a aprendizagem e o desenvolvimento pleno dos estudantes brasileiros, a fim de promover a igualdade no sistema educacional. 

O ensino de conhecimentos científicos não precisa ser maçante e nem conteudista, sendo possível melhorar a experiência em sala de aula e colaborar na construção de uma sociedade mais empática e com adultos mais criativos. A Escola de Inventor identificou como potencializar o aprendizado do aluno no que diz respeito às Ciências a partir de atividades mão na massa por meio da Cultura Maker. 

A partir desse princípio, desenvolveu a plataforma Experimentando a BNCC, que é aberta, totalmente gratuita e voltada para o Ensino Fundamental I. Entenda agora como experimentar a BNCC de forma prática e com atividades mão da massa!

BNCC e Cultura Maker

A Cultura Maker surgiu nos Estados Unidos nos anos 60 e tem como princípio trabalhar atividades que estimulem a criatividade, inovação, colaboração e empreendedorismo. Isso porque as tarefas são projetadas para estimular a resolução de problemas atuais, proporcionando um ambiente propício para o surgimento de ideias inovadoras e soluções criativas durante as aulas.  

Parece incrível, não é? No entanto, historicamente, esse modelo de ensino sempre foi visto como adequado apenas para atividades extracurriculares ou à educação não formal. O que nós precisamos reforçar é que a Cultura Maker é uma excelente oportunidade de construir e personalizar experiências em sala de aula.  

Por meio da plataforma Experimentando a BNCC — e a partir das habilidades essenciais que constam no documento oficial — é possível trazer as atividades mão na massa para dentro da sala de aula!

Experimentando a BNCC com atividades mão na massa

A plataforma Experimentando a BNCC possui planos de aulas em vídeos com atividades mão na massa alinhadas a cada uma das habilidades específicas de Ciências da Natureza recomendadas pela Base Nacional Comum Curricular.  

Então, vejamos: de acordo com a BNCC, no segundo ano do Ensino Fundamental (EF02CI04), o aluno deve aprender a descrever características das plantas e animais —como o tamanho, a forma, a cor, fase da vida, local onde se desenvolvem, entre outros pontos — que fazem parte do seu cotidiano e relacioná-las ao ambiente em que vivem.  

A atividade que elaboramos para desenvolver essa habilidade é “Quais folhas encontro pelo caminho?”, que traz uma maneira de transformar esse conteúdo em mão na massa, com algo mais interativo e que colabore com a aprendizagem significativa da criança. 

O objetivo é construir um catálogo de folhas — a partir das plantas da casa do aluno ou de um local escolhido pelo professor. Após isso, eles vão desenhar em um papel as folhas escolhidas, desenvolvendo a habilidade proposta de acordo com a BNCC e aproveitando a oportunidade para os alunos exercitarem a criatividade.  

Ao acessar nossas videoaulas, perceba a possibilidade de vincular os conteúdos com qualquer material escolar, uma vez que as atividades desenvolvidas têm a BNCC como guia.

Experimentando a BNCC na sua escola

A plataforma Experimentando a BNCC é um recurso educacional aberto e totalmente gratuito desenvolvido pela Escola de Inventor, que possui o objetivo de ajudar professores do Ensino Fundamental I a inserirem atividades mão na massa dentro de sala de aula, com planos de aula em vídeo que abrangem todas as habilidades específicas de Ciências da Natureza da BNCC. 

Para isso, a Escola de Inventor busca Secretarias de Educação que tenham interesse em receber acompanhamento para implementação do conteúdo disponível na plataforma de forma 100% gratuita, incluindo a formação dos professores, acompanhamento e suporte durante todo o ano de 2024.  

Transforme o jeito de ensinar Ciências em sala de aula. Entre em contato conosco:  

E-mail: contato@escoladeinventor.com.br 
WhatsApp: 16 98131-3197

Formação de professores: Espaço Maker para aulas de ciências mais interativas 

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As aulas de ciências são de extrema importância para formar pessoas que consigam ler criticamente o mundo. Entretanto, não é uma tarefa fácil promover a autonomia e manter a atenção e o interesse dos estudantes. O conceito de Espaço Maker pode ajudar com isso, contribuindo com aulas de ciências mais interativas, dinâmicas e focadas em resoluções de problemas.  

A formação de professores para aulas mais interativas

A formação de professores deve considerar as principais dificuldades encontradas no processo de estimular a atenção e o interesses dos alunos. Além disso, deve-se investigar o que leva os educadores a não se sentirem confiantes para ensinar ciências do Ensino Fundamental I. 

Conforme um estudo feito por pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e publicado na “Devir Educação”, uma das respostas tem relação com formação inadequada, de modo que “[…] a formação continuada poderia auxiliar a mudar essa realidade”.   

Como foi que esses cientistas chegaram nessa conclusão? Eles criaram um questionário e entrevistaram docentes de uma escola de Goiás. Assim, concluíram que uma das explicações para a insegurança em sala de aula tem a ver com: 

Os professores dos anos iniciais apresentam uma formação limitada em relação aos conteúdos científicos, o que confere pouca segurança para desenvolverem atividades nas aulas de ciências do Ensino Fundamental I”. 

Aqui entra um dos pontos mais interessantes. Eles comentaram que, muitas vezes, os professores precisam ensinar conteúdos que não fizeram parte da sua formação acadêmica. Ou seja, eles nunca tiveram contato com aqueles temas ou métodos. 

O mesmo assunto é contextualizado em um artigo publicado nos periódicos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). As autoras comentam que o acesso à educação científica e tecnológica é um direito de todos na atualidade. 

Ou seja, de um lado temos o entrave de ensinar algo que não foi aprendido antes. De outro, a importância disso, inclusive, como direito de todos. Então, o que fazer? Sem dúvidas, a educação continuada de professores é uma das respostas para a pergunta. 

A BNCC na formação continuada dos professores 

A BNCC é a Base Nacional Comum Curricular, um documento normativo que define os processos de aprendizagem para os alunos, indicando etapas e modalidades da educação básica. O principal objetivo é definir competências e habilidades a serem desenvolvidas a partir dos conhecimentos curriculares. 

Atualmente, todas as redes de ensino adequaram seus métodos a partir da BNCC, sendo uma referência para as novas necessidades dos estudantes. Do mesmo jeito, gera possibilidades para criar ambientes mais propensos a resolução de problemas. 

E quando fazemos um paralelo com o estudo dos pesquisadores da UFLA, notamos que incorporar práticas atuais na sala de aula ainda é um desafio. “Evidenciamos que os docentes, […] também admitiram falhas em sua formação inicial e continuada”. 

Ainda que, conforme artigo da UTFPR, o incentivo às novas tecnologias contribui para o desenvolvimento intelectual das crianças, auxiliando na aprendizagem de todas as áreas, 

“[…] Torna-se essencial uma formação de professores consistente e contínua, aliada a uma cultura de trabalho coletivo entre os pares na escola e o compromisso com a realização de um ensino de ciências de qualidade”, conforme autoras do artigo da UTFPR. 

Então, a reflexão que fazemos é: onde buscar essa qualificação profissional, adjacente a formação de professores? Afinal, são oportunidades que auxiliam na maximização do conhecimento científico e transposição didática. A resposta está a seguir.  

O Espaço Maker para aulas de ciências mais interativas 

O Espaço Maker está ligado aos conceitos de Cultura Maker e Educação Maker. 

  • Cultura Maker – surgiu nos Estados Unidos na década de 1960 com atividades que estimulam a criatividade, colaboração e empreendedorismo. Saiba mais.  
  • Educação Maker – forma de educar com caminhos para que as crianças aprendam com experiências ricas e engajadoras. Entenda mais sobre o conceito aqui.

A partir disso, o Espaço Maker pode ser definido como uma nova sala de aula. Certamente, um lugar adaptado para que o processo de ensino-aprendizagem aconteça de maneira gradual, planejada, autônoma e incentivadora

É um mundo em que os alunos se tornam protagonistas da educação, integrando disciplinas e métodos, construindo pontes entre a capacidade de aprender e a busca por soluções práticas

O Espaço Maker é um dos instrumentos usados na plataforma Experimentando a BNCC, que você conhecerá no tópico a seguir. 

Experimentando a BNCC na formação de professores 

O professor deve estar preparado para dar suporte aos alunos e criar aulas de ciências mais interativas, tanto para reter a atenção deles quanto para incentivar os novos métodos. 

Essas condições favorecem a “promoção de educação científica voltada para a cidadania rumo a construção de uma sociedade mais democrática”, como concluíram os pesquisadores da UFLA. 

A Experimentando a BNCC é uma plataforma que apoia o ensino-aprendizagem mais dinâmico em sala de aula. Tem como principal característica as atividades “mão na massa”, alinhadas aos tópicos gerais da BNCC. 

Ao ter esse conhecimento, os professores terão mais confiança para entregar atividades que permitam aos alunos aprender ciências de maneira mais interativa. O que é importante, também, para aguçar o senso crítico sobre todos os temas das ciências. 

Os alunos são encorajados a serem mais participativos por meio de metodologias ativas que dão a eles autonomia durante os anos do Ensino Fundamental I. 

Experimentando a BNCC faz parte da Escola do Inventor, uma fonte gratuita de ideias para incentivar a formação de professores de maneira contínua e integrada. As atividades “mão na massa” podem ser acessadas gratuitamente na plataforma. 

Logo, um recurso educacional para a sua escola, promovendo a confiança dos professores e incentivando os estudantes a serem mais ativos. Para saber mais sobre como transformar as aulas de ciências em fontes interativas de aprendizagem, entre em contato: 

E-mail: joao@escoladeinventor.com.br / WhatsApp: 16-98131-3197. 

Aprendizagem criativa: a ciência de maneira divertida e engajadora

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Existem métodos que permitem relacionar conteúdos curriculares da disciplina de ciências de maneira mais divertida e engajadora para os alunos. Um deles é a aprendizagem criativa, que incentiva experimentos e experiências na construção e manipulação do conhecimento. 

O seu principal entusiasta é Seymour Papert, um teórico que deixou muitos estudos publicados sobre os saberes dos estudantes e a motivação para aprofundá-los na prática. Portanto, se você tem interesse em ter uma sala de aula mais dinâmica, continue lendo. 

O que é a aprendizagem criativa?

Essa abordagem pedagógica sugere a criação de ambientes mais divertidos, que encorajem o conhecimento. Como consequência, permite uma aprendizagem mais lúdica, mais criativa e mais relevante.  

Sabe aquela ideia de aprender se divertindo? Essa é uma boa definição para aprendizagem criativa. Para tanto, há alguns princípios: 

  • Projetos, 
  • Paixão, 
  • Pares e 
  • Pensar. 

Essas indicações não têm ordem, podendo acontecer instantaneamente. Além disso, permite-se a inclusão de teorias conhecidas, novas experiências, reflexões pessoais e mais. É como um laboratório vivo, sem teto nem parede. É a prática e a teoria de mãos dadas! 

Alguns teóricos dizem que para esse tipo de processo acontecer, ele precisa ser em modo circular, como um espiral. Isto é, bem diferente do processo educacional linear e tradicional. Assim, usar materiais, ideias e inovação pode ser a melhor ideia na aula de Ciências. 

Atualmente os alunos já são protagonistas de suas próprias vidas, inclusive, com celulares nas mãos e a possibilidade de compartilharem suas criações. Na escola, eles também devem manter essa postura, sem ficar à mercê de uma didática tradicionalista que impossibilita novas descobertas. 

O construcionismo de Seymour Papert

Para embasar a teoria da aprendizagem criativa, ninguém melhor do que Seymour Papert. Ele está por trás dos principais estudos sobre o construcionismo, isto é, conjunto de ideias sobre o uso da tecnologia na criação de ambientes educacionais mais divertidos e engajadores. 

O conceito surgiu na década de 1960 a partir de uma síntese de Piaget com as novas tecnologias que estavam surgindo e emergindo nesses anos. Assim, nasceu o que seria a educação contextualizada, integrando conhecimento para aplicar em soluções. 

Um dos pontos mais interessantes do autor é que menciona as facetas sociais e afetivas em prol dessa construção. Ou seja, há espaço para a troca de experiências, considerando a tecnologia, assim como cultura, personalidade e motivação

O papel do professor na aula de ciências

A partir da teoria acima, o professor deve ser aquele personagem que incentiva e fortalece as potências de cada aluno, seja no individual ou no coletivo. Ele deve estar preparado e se sentir confiante para dar apoio aos estudantes em posicionamentos críticos e reflexivos. 

Essa nova abordagem pedagógica é que permite experimentar condições e formas de trabalho ainda pouco comuns. Assim, conforme Papert, é possível expandir as várias áreas do conhecimento e, inclusive, contextualizar com as ciências. 

Uma coisa é sistematizar e registrar as atividades. Outra, bem diferente que precisa ser colocada em prática o quanto antes, é testar e incentivar as percepções das novas gerações. É sobre trocar experiências e fazer muitos experimentos. 

A partir disso, os melhores caminhos se mostram com as metodologias ativas e o ensino “mão na massa”, ambos ligados à aprendizagem criativa. São ferramentas necessárias para que os docentes apoiem os estudantes em suas inovações, criações e aprendizados. 

Os experimentos científicos na sala de aula

Em uma plataforma de publicações online, encontramos um capítulo de um artigo que menciona o aprendizado construcionista baseado em Piaget e Papert. Os experimentos científicos em sala de aula criam uma aprendizagem criativa a partir de que: 

  • As pessoas constroem ativamente seu conhecimento, 
  • Articular os processos permite aprimorá-los, 
  • O aprendizado tem uma estrutura (conceitos e combinações) e 
  • Aprendemos com influência do ambiente. 

O artigo também menciona outros estudos acadêmicos, inclusive, com foco em encorajar os ambientes educacionais a investirem, cada vez mais, nas práticas construcionistas. Para tanto, há de se pensar em dimensões incentivadoras aos alunos, sendo: 

  • Pragmática – a sensação de aprender algo de uso imediato, 
  • Sintônica – sintonia com o que é importante para o aluno, 
  • Sintática – manipulação e combinação de materiais, 
  • Semântica – uso de materiais com significados e 
  • Social – integra as relações pessoais à cultura do ambiente. 

Portanto, uma ótima forma de aplicar a aprendizagem criativa em sala de aula, para ensinar ciência de maneira divertida, é realizar um trabalho pedagógico que contextualiza com o território e interesse dos estudantes.

Essa é uma proposta que vem do Papert e está presente também na BNCC (Base Nacional Comum Curricular). O desafio é construir ambientes que permitam o compartilhamento de experimentos e experiências em torno dos envolvidos. 

Experimentando a BNCC: formação continuada de professores

Até aqui, vimos que a aprendizagem criativa pode ser aplicada à sala de aula para potencializar o ensino de ciência. O que é feito construindo experimentos científicos de forma ativa e permitindo as experiências dos alunos, o que é incentivador. 

Mas, como fazer isso? A resposta está na formação continuada dos professores, que devem permitir e incentivar a construção do conhecimento se dá por meio da criação de objetos físicos e digitais. Isto é, o conceito conhecido como “experiência mão na massa”. 

Aliás, “mão na massa” é a base da proposta da Experimentando a BNCC, uma plataforma totalmente gratuita que objetiva auxiliar professores do Ensino Fundamental I na criação de atividades de aprendizagem criativa dentro das salas de aula. 

Para aplicar os conceitos do construcionismo de Seymour Papert na sua escola e incentivar os estudantes a serem mais ativos, entre em contato para saber mais sobre o Experimentando a BNCC: contato@escoladeinventor.com.br ou 16-98131-3197.

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